quinta-feira, 28 de abril de 2011

Flor dos campos que tanto me encantas,
quando dar-te para alguma percanta será
que receberei um sorriso para florir o meu olhar?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Morena queria te ver mais uma vez
e dizer-te tudo que se encontra trancando
em meio peito.
Falar-te que a vida é vazia sem você aqui por
perto, abrir o meu peito e gritar para todos
que te amo.
Mas, acho que isso  nunca irá acontecer pois, não
tenho a morena e a coragem que me restou não é
suficiente para tal feito.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Quando eu chegar no rincão
apertarei sua mão e falarei
tudo que está no meu coração.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não sei

Com o passar dos meses, a tua falta não se
faz muito presente, estou pensando que todo
o amor que eu sentia era uma coisa que não
poderia ter. Será que estou certo? posso ter
me acostumado com o fato de ir te visitar em
um lugar que não gosto de ir.
Saudades eu tenho, lembro-me de tudo que passamos
e as brigas que tivemos, há cada dia se torna mais forte,
mas a dor fica cada  vez mais fraca. Não entendo o que
está acontecendo.

domingo, 24 de abril de 2011

O frio está chegando devagar,
será que encontrarei alguém para amar.
A geada cai nos campos deixando a
grama com orvalho, será que o meu
amor esta em algum trabalho.

sábado, 23 de abril de 2011

No meu gauderiar andejo
vejo um moreno buenacho por de más
num lombo de uma égua tordilha deverás
gritava não me abaixo para nenhum aporriado e digo
pra qualquer um " não afrouxa moreno e afirma esses
ferro". Ginete é assim vai em pêlo e não se achica no
desespero, sapucai saia da garganta da indiarada que
ficava no aparte, mas o guasca não parava de grudar o mango
a espora fechava e abria e ele gritava eu não sou guria,
na coxilha nasci e nessa tordilha nunca cai, por que eu sou lá
dos lados ibicuí, já ginetiei lá no costado do jacuí.
Trova no pêlo eu nunca vi, o taura afirmava os ferro e
vivia nas crinas, de vez em quando até umas chinas lhe assistiam.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mais um gole de caña para esse
taura que não se acanha. Na carpeta
este homem é o capeta, no laço o bicho
é certeiro. E vocês podem ter certeza
que o bicho é caborteiro e não és brasileiro.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Armada comprida que tanto teima em ser branca,
as rodilhas ficam certas, mas por que tu teima e enrola
armada assim é ruim para mim.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nos recuerdos do meu passado
enxergo coisas que ainda não havia
pensado.
Passado, presente ou futuro as vezes
me perco nos meus pensamentos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Um cigarro atrás do outro e a minha
vida vai acabando aos poucos.
Em uns goles a mais de canha chego
nas gurias e não me acanho.
Tropeço bêbado quase caio,
mas na prosa e no verso sempre
saio.
Avisto um rabo de saia que me cruzou
pelo costado, agarro-lhe no braço e largo
seco, me concede  essa dança, por que se não
vou agarrar nas tuas tranças.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Na bela manhã o triste e solitário poeta
reflete sobre tudo o que já leu e escreveu
e no seu pensamento uma mágoa lhe bate,
o mundo nem sabe q eu existo.

domingo, 17 de abril de 2011

buiii

Nos goles secos de caña
com gosto de palheiro vemos
que a trova será grande.
Dos gritos do bolicheiro pedindo
tenência e ordem vemos os borrachos
numa cancha de bocha, um desbocar
exagerado o balim é meu e os pontos também
se me roubas hoje, amanhã farás o mesmo.
Cancha de borrachos, bolicho fronteiro e nas
mãos um baralho bagaceiro.
A trova sai meio que ao natural deste bagual,
que anda por ai jogado em algum boteco nas
noites de primavera, rasgando algum crioulo
num berro de truco alucinante.
Abril um mês bem hostil,
dias de temperatura amena e noites onde
cai algum sereno.

sábado, 16 de abril de 2011

Cansado de tantos andejos
campeando a sorte, te encontrei
morena dos olhos negros, procurei-te
sobre brisa e vento, não via a hora de
apear do pingo e afrouxar os tento.
Na lonjura do meu pensamento já
lhe via balançando seu cabelo nos
embalos do tempo.
Encontrar-te aqui neste momento
 foste uma vitória você aqui comigo
de corpo presente.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Me deparo com o meu teclado cheio de
teclas apartas loucas para formarem palavras,
assim é a vida cheia de peças loucas para fazerem
um filme cheio de realidade e ação.
A vida é complicada a tal ponto que as cenas não permitem
cortes, tudo segue com ou sem erro, por isso, para o filme
de nossa vida ser mais ou menos legal o erro não poderá existir.
Moldamos nosso filme de uma maneira, isto é, somos o produtor,
o protagonista, diretor e coadjuvante.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Perdidos

Dias que ando por ai, em busca
de coisas que já perdi a muito tempo.
Pensamentos saem de minha cabeça
e borrão o papel deixando-o cinza como
um dia nublado.
Assim minha busca pelas coisas perdidas
prossegue, borrando o papel ou saindo
das coisas que ligeiramente me seguem.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Queria contar sobre alguma coisa nesta postagem,
mas aconteceu um problema nesta noite e não vou
poder postar o que estou pensando pois, a postagem
ficara triste.
Saudade quando nos pega machuca e doí muito, não
que seja ruim sentir saudade, mas tu lembra que a pessoa
não está mais aqui entre nós....
Tire as tuas conclusões!

terça-feira, 12 de abril de 2011

De  certa feita lá no chiqueiro,
um bagual com uma chaira queria
sangrar um leitão. Falei para o bagual
que já estava meio pé de bebado; -
homem tu ta louco, o porco é quem
vai te sangrar. O bagual nem deu bola
pegou aquela chaira velha e cutucou
o sagrador do porco.
Sinto fome, sinto frio, humano sou eu.
Tenho sonhos e desejos idiota sou eu,
critico e apoio hipócrita sou eu.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

 Flor de luna  que nasce lá no  meio das tunas,
vim das lonjuras borracho no lombo do pingo,
te buscar para presentear a amada.

domingo, 10 de abril de 2011

Gavião

Nos olhos do guerreiro tinha um brilho
que ia além da gana de morte,
era o espírito de um "gaucho" que
ofuscava o inimigo.
Nas patas de seus cavalo e na ponta
da lança ele fez isso que hoje eu chamo
de meu chão, tal guerreiro se chamava "Gavião",
com seus olhos de águia montado em seu
alazão.
Vida e corpos jogados na revolução,
a batalha do Seival foste o seu caixão, bravo
taura que nem emboscado fugiu do tirão, morreu
ao lado dos cavaleiros que forjaram com sangue
o prenuncio de imortalidade do meu rincão.

Lucidez

Minha lucidez não me deixa ir
além da realidade falha que o mundo
impôs.
Minha insanidade não me permite
sair do ciclo vicioso do mundo.
A minha paz, deixa-me fazer o bem
para meu mundo, mas esse mundo
faz algum bem para mim?

sábado, 9 de abril de 2011

Prenda

Sorver meus mates no seu olhar,
apaixonar-me com teus beijos,
adormecer com você na luz do luar
Te encantar com meus versos de amar,
chorar ao abraça-te.
Prenda dos meu sonhos, fique comigo nas
minhas noites mais estranhas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Algum dia

Num dia qualquer, pode ser até
depois da minha vida, escutarei
meus versos e rimas tocando em
vozes roucas em algum bolicho.
Neste dia o som ecoará e notas
desafinadas de um violão de meia
corda.
Felicidade do bolicheiro e alegria
dos viajantes é os versos do Mateus
que tinha um certo  dom de Deus.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Versos para Truco


O seu carteiro dá as cartas com carinho para eu sentir o cheiro de uma flor, para eu dar para um amor.

Nesse truco fronteiro onde o carteito insiste em roubar para esses bagaceiros.

Nas flores são desbocados no truco são pelados.

Carteiro sem vergonha, tira as cartas da minha mão para dar para esses bundões

Seu carteiro esta de carancho, mão igual a essas fazia tempo que não via nesse rancho.

Seu carteito esta de bom grado, é flor para todos os lados.

Guria

Guria dos olhos castanhos, será que
algum dia revelar-me todos os teus
encantos. Tu és como uma canção
que entrou na minha vida e tocou
meu coração.
No mais belo dia te vejo bailando
no vento, queria saber se um dia você
dançaria uma valsa junto a meu peito.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Campaña

El  regallo del Santos del cielo y del Dios criollo
yo poder escuchar o sonido de la  campanã.
Cuándo a campanã  madriguera canta, me pies
ya desear a bailar al solomillo del un caballo a
jinetiar.
Sonido del campaña, que escucharei después de la
mí muerte, con os ángeles, santos y Dios.

Desabafo

Nesses dias onde todos dizem
que eu estou triste, digo-lhes rindo
que estou feliz, mas as pessoas
não entendem que eu sou assim.
Chega de julgar a minha felicidade,
sou feliz, mas também sou diferente.
Não entenda só respeite!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Flor

Flor que tanto admiro,
queria olhar-te agora,
mas já são altas horas.
Sentir aquele perfume
suave de suas pétalas.
Visão mais linda na manhã
de Abril, você horvalhada
com aquele sereno que caiu.
Ficaria feliz com um sorriso amarelo
no final do dia. Pelo menos ganharia
algo, e depois deste sorriso pensaria
o meu dia valeu a pena.

Quebrando a rotina

Nessa noite chuvosa, nada mais importa,
quero um trago de uma bebida bem forte.
Talvez recorde tudo que já passara em
minha vida e durma ébrio por ai.
No amanhecer nublado, acordar e esquecer
da experiência da noite passada.
Sair no más e voltar as coisas normais,
pois ficar bêbado por ai é coisa que
só se faz em noites chuvosas ou simplesmente
para quebrar a rotina.

Momento da loucura

Faz algum tempo que saio as ruas
para fazer algumas analises que
não fazem sentido. Nesta pesquisa
que faço reparo os casais bonitos
e de aparência feliz, até ai tudo
bem, mas penso é depois do passeio
será que são realmente felizes, a
resposta não sei. O que realmente
vejo que estou sozinho e com uma
falsa felicidade, se estivesse com
alguém estaria em uma "falsa felicidade"
também, mas diferente estaria namorando.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Flor de tarumã

Lá no cerro largo pedi ao mascate que
levasse um regalo para uma prenda que
muy me agradava, passado algum tempo
o homem regressou de sua carreteada para
me falar; a china ficou muy grata pelo
regalo e mandou-me lhe entregar uma flor
do tarumã.
Sem pestanejar o xirú pergunto ao mascate
por que a flor do tarumã? O velho ficou
pasmo com a reação do homem e quase num
sussurro falou; isso meu galo tu tem que descobrir.
Passado alguns anos e a flor continuava branca, e
o homem sem saber o significado daquilo, decidiu
perguntar para moça que morava à muitas léguas de sua
estância, quanto mais corria mais longe ela estava. Seu
cavalo velho não iria aguentar tal tirão e loucura, meses
se passaram e ele corria para encontrar a amada, quando
pensou em desistir chegou em uma coxilha e avistou a quincha
do rancho da linda chinoca, apressou o passo queria chegar lá
mais rápido possível, não queria se atrasar, pois estava mais que
atrasado. Chegando no rancho bateu na porta e se apresentou; - sou
marcos vim lá da estância do angico, queria ver a sua filha, pois
mandei um regalo para ela e a moça me retribuiu com essa flor do tarumã
e fiquei muito tempo tentado entender o por quê.
Lá pelas tantas o rapaz viu a guria em baixo do pé de tarumã e olhando aquilo
entendeu o por que, viu que a menina esperava ele a luas em baixo da bela árvore
e ele estava muito atrasado para consumar o amor que estava marcado pelos céus
correu ao encontro do seu amor e ela corria mais rápido, queriam recuperar o
tempo perdido.
Os amantes ficaram horas se admirando antes de um mirar os olhos do outro
e falar; - Queria dizer-te que a luas sonhava com nosso encontro. Tal frase
fora no coração atingindo os casal de amantes.

PENSE NA MORAL DA HISTÓRIA

domingo, 3 de abril de 2011

Foi no teu sorriso que procurei abrigo,
nos teus olhos que encontrei um amigo.
No seu ombro queria conforto,
nas suas mãos velhas e já calejadas
vi o espelho da minha vida.

sábado, 2 de abril de 2011

Questionar

Meses se passaram e já estamos
em Abril mês onde começa o frio.
E o que fizemos?
Será que o nosso rendimento é positivo?
Será que não temos que mudar alguma ação
para melhorar o desempenho até o outro ano?
Esses questionamentos são para longo prazo,
mas pense no que você fez ate esse momento
se não for positivo, mude ainda temos oito
meses.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Num olhar altivo e um sorriso maleva
o farrapo disse que não se entrega, sou
gaúcho e donde vim não tem luxo.
Campos de batalha e muita sangria,
na revolução não tinha alegria. Chimangos
morriam e maragatos sofriam.