segunda-feira, 7 de março de 2011

De pai para filho

No olhar do campeiro tinha uma alegria sem tamanho,
olhava para o campo e coxilha e sorria discretamente,
não gostava que as pessoas vissem que estava feliz,
mas o brilho em seus olhos ele não puderá esconder.
O piá que estava ao seu lado naquela manhã de inverno,
não olhava para o que seu pai admirava , mas sim para seu o pai
nunca tinha visto tão brilho nos olhos de alguém, sentia que o velho
estava feliz.
O velho estava passando o conhecimento vaqueano para o guri, e esse
guri aprendia tudo sem muitas perguntas, o sonho de domador começará
naquela manhã fria de inverno. Em seus cavalos bem encilhados, lembro-me
como se fosse hoje, um baio ruano e uma égua pampa, os dois vinham em um
tropéu com arreios firmes. Mas o guri só pensará no que tinha visto antes da
cavalgada, seu pai feliz. Passado algum tempo os dois aproximaram-se do rancho
e o guri apeou do seu baio e forá abrir a cancela, mas antes perguntou para o pai: O senhor está feliz? e o taura respondeu; Sim guri e deu risada e disse mais uma coisa filho tu és igual a mim. O guri nunca tinha escutado um elogio tão grande encheu seus olhos de lágrimas, mas engoliu seco a vontade subíta de chorar e disse; muy grato meu pai, o senhor foi o meu educador.

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