segunda-feira, 21 de março de 2011

A gineteada na égua manca

De certa feita lá na fronteira, um pé de caña entrou gritando;
-Eu estou bebendo e eu que estou pagando! As pessoas que estavam
no bolicho se olharam sem entender, mas o borracho ainda altaneiro
soltou mais uma rima;- Sou dá fronteira e vim aqui no bolicho do
companheiro e digo aqui só tem cachaceiro. Este verso revoltou
a peonada, tal revolta se via nos olhos dos tauras, mas o bebado
teria mais algo para dizer e disse;- Vi que com tais versos a peonada
se revoltou, mas não vim aqui para insultos, mas para fazer uma aposta.
-APOSTA?
É meus galo uma aposta fronteiriça, pega e calça essas tamanca e monta
em pêlo naquela égua manca, quero ver se tem homem para tal feito.
Um gaucho já meio borracho gritou eu vou, seu nome era teteu ginete, medo não tinha
poies estava bebado, montou na aporriada com aquele chapéu tapeado o resto da peonada ficou amedrontada na hora que ele escarceou o aporriado. Passou um tempo e o teteu ainda nas crina da égua manca já tinha perdido uma das tamanca gritou;- QUAL MEU PRÊMIO? o bebado disse esta em cima do prêmio, essa égua manca que tu montou de tamanca nem um ginete parou, acho que tu até já a domou.
Depois de tanta ginetiada me retiro com mais um causo de fronteira

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